Polícia de São Paulo identifica criminosos que roubaram as artes em biblioteca
Dois criminosos foram identificados após o roubo de treze obras de arte na biblioteca de São Paulo; Polícia do estado tenta procurar e prender ambos
Nesta segunda-feira (8), a polícia do estado de São Paulo identificou e divulgou imagens dos dois criminosos que invadiram e roubaram obras de arte dentro da Biblioteca Mário de Andrade. As autoridades afirmam que oficialmente iniciaram as buscas para darem voz de prisão aos ladrões que cometeram o roubo na manhã deste domingo (7). As obras roubadas eram oito de Henri Matisse e cinco de Candido Portinari, totalizando 13 artes roubadas.
Identificação dos suspeitos
Graças as câmeras de vigilância perto do local, foi possível identificar claramente os dois suspeitos, em que naquele momento estavam andando com as artes roubadas e utilizaram um veículo de fuga, no qual já foi encontrado pelas autoridades. Seus nomes ainda não foram divulgados pela mídia e rapidamente, a Prefeitura de São Paulo, acionou, não só a PF, mas também a Interpol, para evitar que saíssem do país.
Imagens divulgadas do roubo (Vídeo: reprodução/YouTube/@UOL)
Todo contexto do roubo
Na manhã do último domingo, a dupla armada rendeu uma vigilante e também visitantes, um casal de idosos, antes de acessar a sala da mostra intitulada “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”. Foram levadas oito gravuras do artista francês Henri Matisse e cinco do brasileiro Candido Portinari. As peças integravam o acervo exposto com autorização do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), que cedera as obras temporariamente à biblioteca.
Após o roubo, os criminosos fugiram com uma sacola de lona, carregando as gravuras e documentos. As autoridades localizaram e apreenderam o veículo usado na fuga, que já foi encaminhado para perícia técnica. A investigação, conduzida pela Polícia Civil de São Paulo, busca agora capturar os suspeitos e recuperar as obras. Até o momento, as peças não foram localizadas.
Patrimônio cultural sob ameaça e cobrança por respostas
O crime provocou indignação entre autoridades culturais, especialistas e o público, que alertam para a vulnerabilidade do patrimônio artístico mesmo em espaços públicos com vigilância. A Secretaria de Cultura informou que todas as imagens e dados disponíveis já foram entregues à polícia. A expectativa agora é por uma investigação ágil, com a recuperação das gravuras e medidas para reforçar a segurança em exposições futuras.
